Segurança
Proativa no Atual Ambiente de Nuvem e de Mobilidade, levando em conta a Tendência BYOD
No atual ambiente de
negócios do Brasil, sobretudo no cenário de crescente mobilidade e de migração
para a nuvem, para uma empresa alcançar consciência situacional e proteger de
forma proativa seus ativos críticos de informação, é imprescindível manter o
tempo todo conformidade com padrões e normas de segurança e reduzir os riscos
dos ativos de informação a um nível desejado. Porém, mais do que simplesmente
focar em GRC – governança, risco e compliance, ou na adoção de ferramentas
reativas tradicionais de segurança da informação, como firewalls e antivírus, a
área responsável pela governança da segurança corporativa deve estabelecer um
processo de monitoramento contínuo, que envolva capturar evidências,
analisá-las e agir proativamente. Isto pode ser atingido com base na análise
proativa de logs e informações de alerta, coletados em tempo real de uma ampla
variedade de sistemas corporativos. Contudo, em virtude do volume crescente dos
dados de segurança envolvidos, torna-se impossível conduzir este processo de
modo manual.
Um gerenciador de eventos
e informações de segurança (SIEM) é uma solução de tecnologia emergente,
desenvolvida para introduzir maior inteligência e automação na coleta,
correlação e análise de logs e alertas, de modo a permitir que a equipe de
segurança da empresa se antecipe às ameaças e se concentre no que é mais
estratégico ao negócio. Mas é preciso encontrar um SIEM que seja adequado ao
atual ambiente de nuvem e de crescente mobilidade, e que leve também em conta o
baixo desempenho da conexão da Internet brasileira. Uma tarefa, sem dúvida,
bastante desafiadora.
Além disto, existe
uma tendência crescente denominada BYOD (bring
your own device), em que os colaboradores trazem seus dispositivos móveis
ao local de trabalho, usando-os para obter acesso privilegiado a recursos da
empresa – como e-mails, banco de dados e servidores de arquivos. Embora a BYOD
provoque avanços significativos nos negócios, com funcionários mais produtivos
pelo uso da própria tecnologia no trabalho, esta prática pode resultar em séria
violação da política de segurança.
É preciso, então,
dispor de um complemento a uma solução SIEM, que monitore tais dispositivos
móveis pessoais de forma transparente, com uso de inteligência, em conformidade
com normas, regulamentações e regras corporativas. Parece, a princípio, uma
missão quase impossível.
Algumas empresas
tiveram a ousadia de topar este desafio. No Brasil, a Procela Inteligência em Segurança resolveu investir neste segmento mesmo considerando a baixa
performance da internet brasileira. Para que o desafio seja vencido com
sucesso, é necessário levar em conta que se tem de competir com multinacionais
em preço e desempenho. Além do que, é interessante saber que existem diferenças
entre o SIEM 100% nacional que se encontra no mercado e os estrangeiros. O produto
nacional é capaz de processar e armazenar logs em sua totalidade na nuvem, ao
contrário dos estrangeiros (que são pré-nuvem). Esta característica permite
também a customização do aplicativo para atender às necessidades do negócio do
cliente, o que não é possível no produto importado.
Finalmente, o SIEM
brasileiro aponta um caminho que parece atender aos novos desafios trazidos
pela nuvem, pela tendência do BYOD e pela crescente demanda de mobilidade ao
ambiente de negócios no país.
Prezado Paulo, certamente é uma área bastante interessante e com um campo de trabalho abrangente e desafiador. Espero que a solução nacional possa despontar e atrair não somente clientes mais a atenção das empresas que procuram por uma solução de segurança focada em dispositivos móveis. Abraços e parabéns pela iniciativa.
ResponderExcluirMuito obrigado por seu comentário.
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